Expectativa de Alta nos Preços dos Imóveis em 2024 Até o Final do ano, Devido aos Aumentos nos Custos de Construção
Alta nos Preços dos Imóveis em 2024: O setor imobiliário brasileiro enfrenta uma série de desafios que impactam diretamente o preço dos imóveis. Além das altas taxas de juros e da escassez de crédito, a expectativa é de que os valores das propriedades continuem a subir até o final deste ano, principalmente devido ao aumento nos custos de construção. Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, o cenário é de preocupação, já que os custos da construção, que estavam relativamente estáveis, deram um salto significativo, forçando as empresas do setor a repassarem esses aumentos ao consumidor.
Acelerada Alta nos Custos de Materiais e Mão de Obra
Correia explica que, embora o ritmo de aumento dos custos não seja comparável ao pico da pandemia, há uma aceleração na curva de preços de materiais e serviços, o que tem gerado um impacto no custo total das obras. A mão de obra, em particular, tem sido um dos principais fatores de pressão no setor, com um aumento de 7,73% nos últimos 12 meses, conforme o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), superando a inflação oficial do país, que foi de 4,42%. No total, o INCC registrou um aumento de 5,48% no mesmo período.
Entre 2020 e setembro deste ano, o INCC acumulou uma alta de 46,93%, sendo que os custos com materiais cresceram 63,51% e os gastos com mão de obra aumentaram 39,67%. Esses índices superam os aumentos observados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou um aumento de 31,52% no mesmo período.
Desafios no Mercado Imobiliário e o Impacto nos Preços
Embora o setor de construção apresente uma demanda aquecida, principalmente devido ao bom desempenho do segmento de imóveis de padrão econômico, o custo crescente das obras tem levado as empresas a aumentar os preços dos imóveis para cobrir essas despesas adicionais. A projeção de crescimento do setor é de 3,5% para 2024, o que supera as expectativas iniciais. No entanto, a falta de mão de obra qualificada e os salários elevados têm pressionado a inflação do setor, o que agrava ainda mais o cenário.
Para as empresas que ainda possuem estoque de imóveis não vendidos, a solução tem sido ajustar os preços para minimizar os prejuízos, o que pode resultar em aumentos consideráveis dependendo da região e da demanda. No entanto, as empresas que atuam no programa Minha Casa, Minha Vida para a faixa 1, que conta com subsídios do governo federal, enfrentam maior dificuldade em repassar os custos extras sem comprometer a viabilidade financeira do projeto.
Dificuldades no Crédito Imobiliário e Propostas para Alívio do Setor
Além do aumento dos custos de construção, outro fator que tem afetado o mercado imobiliário é o encarecimento do crédito. O aumento das taxas de juros tem dificultado o acesso ao financiamento imobiliário, especialmente no momento da entrega das chaves. As incorporadoras, que vendem imóveis na planta, têm encontrado dificuldades para encaminhar seus clientes para a aprovação de crédito, o que pode gerar atrasos ou até mesmo impedir a finalização de vendas.
Diante desse cenário, Correia sugere a liberação parcial dos depósitos compulsórios bancários, uma medida que poderia ajudar a aliviar a falta de recursos para o crédito imobiliário. A proposta é apoiada por entidades do setor, como a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e o Sindicato da Habitação (Secovi). A ideia é liberar entre 5% e 15% dos recursos atualmente retidos no Banco Central, o que poderia liberar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões para financiamento imobiliário.
A Caixa Econômica Federal, preocupada com a capacidade de financiamento para a habitação, também solicitou ao governo a liberação de uma parte dos recursos da poupança que estão atualmente no Banco Central, o que poderia aumentar a oferta de crédito para o setor.
Perspectivas para o Setor Imobiliário com a Alta nos Preços dos Imóveis em 2024
Apesar de a projeção de crescimento do setor ser positiva, a combinação do aumento nos custos de construção, da escassez de mão de obra qualificada e das dificuldades no crédito imobiliário formam um cenário desafiador para o setor nos próximos meses. Para o presidente da CBIC, esses fatores podem resultar em uma “tempestade perfeita”, com desempenho abaixo do esperado para os últimos meses de 2024 e início de 2025.
Com o aumento dos custos e a pressão sobre a disponibilidade de crédito, os preços dos imóveis podem continuar sua trajetória de alta, impactando aqueles que planejavam adquirir a casa própria nos próximos meses.
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Reportagem distribuída pela Folhapress